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Essa cor que azuleja o dia

  • Foto do escritor: Ana Paula Carvalhais
    Ana Paula Carvalhais
  • 28 de mai. de 2020
  • 1 min de leitura

Não me acostumo. Adaptar é outra coisa. Venho de uma região fria, lembro bem as manhãs com pijama sob o uniforme da escola, os mínimos intervalos entre as aulas quarando ao sol ou as madrugadas do fim de semana, de conversa na praça, soltando névoa pela boca. Maio é tempo de chá quente, café com leite fumegante e quantas meias couberem nos pés. Não me dou bem com o frio. Mas ele também traz os céus mais lindos e intensos do ano.


Maravilha seria se todo desafio ou momento mais difícil viesse com um brinde reconfortante assim. A gente não se acostuma a um monte de coisas. Dor, morte, injustiça, notícias ruins. Sofre com muitas. A outras, a gente se adapta. Rebola, aprende e até tenta tirar algum proveito, decifrar um propósito e evoluir. De tudo é preciso extrair um pouco de azul - ou seja lá qual for sua cor preferida.

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